Gestão de medicamentos será uma das prioridades da atuação da deputada como uma das responsáveis pela área
A deputada Rosangela Moro (União-SP) será uma das responsáveis pela fiscalização do Ministério da Saúde no Gabinete Sombra, lançado nesta terça-feira (11). Parlamentares da Câmara e Senado se dividirão na fiscalização de diferentes pastas do Governo Lula.
“Esse instrumento que estamos lançando é essencial para uma oposição responsável, democrática e eficaz. É isso que buscarei como uma das fiscalizadoras da Saúde”, explicou a deputada, durante coletiva de imprensa.
Rosangela Moro ressaltou que, historicamente, a Saúde é notícia quando se fala de medicamentos jogados fora, licitações acima do valor de mercado, falta de insumos básicos por desvios de todos os tipos. “Trabalharemos para frear isso”, completou.
Saúde em pauta
O trabalho da deputada como fiscalizadora da Saúde já começou, ainda antes do lançamento do Gabinete Fiscalizador. Entre as ações está o monitoramento de publicações e divulgações do Ministério da Saúde e, também, envio de Requerimentos de Informação à pasta.
Rosangela Moro já apresentou três requerimentos de informação à Saúde: sobre a implementação da ampliação do teste do pezinho, sobre valores da tabela SUS para procedimentos e medicamentos e, ainda, sobre a criação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
“Em parceria com a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), ficaremos atentos, principalmente, ao que diz respeito a planejamento e logística, inclusive na compra de medicamentos – sejam os fornecidos diretamente pelo SUS, sejam os que são ofertados via demanda de ordem judicial”, pontuou.
Para Rosangela Moro, é essencial ter previsibilidade na compra para que não falte medicamentos para a entrega aos usuários. “Ficaremos atentos aos pregões e licitações, assim como no descarte para evitar que qualquer medicamento vá para o lixo porque foi guardado de forma incorreta ou porque a validade expirou”.
Gabinete sombra ou espelho
O formato lançado nesta terça-feira (11) é semelhante ao “Shadow Cabinet”, gabinete sombra ou gabinete espelho utilizado em países como Reino Unido, Canadá e Austrália.
A ideia é que cada parlamentar faça a fiscalização de uma área do Executivo de modo organizado, coordenado e especializado, permitindo uma atuação mais efetiva.
Além do acompanhamento crítico e técnico da rotina do gabinete escolhido, a equipe faz também produção trimestral de relatórios e análises.
Inicialmente, o grupo definiu 25 pastas entre ministérios, agências reguladoras e empresas públicas, cada um com um fiscalizador definido.
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