Em celebração ao Dia Nacional da Luta da PcD, a Câmara dos Deputados deu um passo importante para os direitos das pessoas com deficiência ao formalizar a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Esta iniciativa, de autoria da deputada federal Amália Barros (PL-MT), teve o robusto apoio de mais de 200 parlamentares.
Amália Barros, que pessoalmente enfrentou os desafios de uma deficiência após a enucleação de um globo ocular, manifestou seu compromisso com a causa.
A deputada federal Rosangela Moro (UNIÃO-SP), segunda vice-presidente da frente na Câmara dos Deputados, ressalta a importância desta Frente Parlamentar. Em suas palavras:
“Hoje, nos encontramos não apenas como representantes, mas como vozes ecoando os anseios e sonhos de milhões. Nos reunimos para lançar a Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, um marco essencial em nossa luta por justiça, igualdade e inclusão.”
Deputada Rosangela continuou, compartilhando estatísticas impactantes sobre a situação das pessoas com deficiência no Brasil, destacando as dificuldades em áreas como educação e emprego. Ao apontar para a pandemia da Covid-19, ela enfatizou os desafios adicionais enfrentados por estudantes com deficiência.
Em seu compromisso com a inclusão e justiça, Rosangela Moro também apresentou uma série de projetos de lei em andamento que visam melhorar a vida das pessoas com deficiência no país. Entre eles, o PL 2254/2023, que ajusta os limites de preços para a aquisição de carros por pessoas com deficiência; o PL 3131/2023, que visa acelerar a contratação de associações de pessoas com deficiência; e o PL 1196/2023, que busca um tratamento mais rigoroso para crimes cometidos contra pessoas com deficiência.
“As pessoas com deficiência não querem piedade. Elas querem direitos. Elas querem ser vistas, ouvidas e respeitadas. E é nosso dever garantir que elas tenham o que merecem. Por isso, vamos trabalhar juntos nesta Casa para transformar o Brasil em uma nação onde todos são valorizados, respeitados e incluídos.” – concluiu a deputada.
A Frente poderia ajudar país que possuem filhos com deficiência ( TEA por exemplo) a continuarem laborando em regime de Teletrabalho, a fim de manter o apoio aos filhos nas diversas terapias diárias e no convívio familiar, realizando gestão em organizações Estatais para que esses profissionais NÃO sejam transferidos de seu domicílio. Exemplo: A Infraero decidiu extinguir o Teletrabalho e quer que todos os empregados se apresentem em Brasília no dia 01.11.2023. Absurdo para quem tem filhos com deficiência.